Ainda era cedo quando os fiéis começaram a se concentrar na Catedral Diocesana para a procissão de Nossa Senhora da Conceição, rumo ao Parque do Povo, neste domingo.
Por volta das 16h, a caminhada teve início, marcada por cânticos e louvores à Imaculada Conceição, como o hino: “Excelsa mãe da Conceição, volve a nós tão terno olhar. Das terras da Borborema recebei singelo cantar”.
Ao chegar ao Parque do Povo, o ambiente se transformou em um grande templo de louvor e espiritualidade.
O ponto alto foi a Santa Missa, presidida pelo bispo diocesano, Dom Dulcênio Fontes de Matos, que conduziu a celebração com palavras de fé e gratidão.
Em sua homilia, ele destacou a profundidade do mistério da Imaculada Conceição. Fundamentando-se em textos bíblicos e pensamentos de santos.
Dom Dulcênio iniciou apontando que Deus, em seu amor infinito, escolheu salvar a humanidade por meio de Maria Santíssima, preservada de todo pecado e chamada “Porta do Céu”.
Nela, a vontade de Deus e as necessidades do homem se encontram, exaltando Maria como obra-prima da graça e canal da salvação.
“Aqui, penso num título muito especial com o qual honramos Aquela que foi preservada imune de toda mácula de pecado, a começar do pecado original”, verbalizou o bispo.
Dom Dulcênio citou Santo Agostinho, afirmando que “a carne de Cristo é a carne de Maria”, e explicou que o verbo encarnado jamais poderia habitar em um templo marcado pelo pecado.
*Texto: Pascom/CG