Orçamento do governo prevê R$ 3,3 bi para concursos públicos e novas contratações em 2026

Estão previstas 11.382 vagas na administração pública federal, sendo 3.652 novas vagas referentes ao Concurso Público Nacional Unificado
Os concursos públicos e as novas contratações têm previsão de R$ 3,3 bilhões para 2026. É o que mostra o projeto da Lei Orçamentária Anual (PLOA) para o ano que vem, entregue ao Congresso Nacional nesta sexta-feira (29).

A proposta orçamentária reserva R$ 1,5 bilhão em despesas primárias para concursos e novas contratações no Poder Executivo federal e R$ 1,8 bilhão para concursos e contratações na área de educação, inclusive para os novos Institutos Federais.

Segundo o Ministério de Gestão e Inovação, o texto do PLOA 2026 inclui vagas de concursos já autorizados e provimentos adicionais, vagas de concursos em andamento, como a 2ª edição do Concurso Público Nacional Unificado (CPNU 2) e Polícia Federal, e autorizações ainda em estudo.

Estão previstas 11.382 vagas na administração pública federal, sendo 3.652 novas vagas referentes ao CPNU 2.

“Os novos provimentos dão continuidade ao projeto de transformação e modernização do Estado brasileiro, permitindo oxigenar e reforçar o quantitativo de servidores para melhorar a prestação de serviços públicos pelo governo”, afirma o ministério em nota.

Concurso

O CPNU 2 registrou este ano 761.528 inscrições, de 4.951 municípios brasileiros. A segunda edição do concurso nacional contempla 3.652 vagas em 32 órgãos e entidades e provas em 228 cidades.

As provas objetivas serão aplicadas no dia 5 de outubro e as provas discursivas no dia 7 de dezembro em 228 cidades de todos os estados e no Distrito Federal.

As vagas estão organizadas em nove blocos temáticos. O modelo unificado permite que a pessoa candidata opte por um bloco temático e indique sua ordem de preferência entre cargos e órgãos, concorrendo a mais de uma vaga com base em seu desempenho.

Cronograma

O texto do PLOA 2026 estima quanto o governo deve arrecadar e como vai gastar os recursos públicos no próximo ano.

Após o envio do PLOA, o texto seguirá para avaliação da CMO (Comissão Mista de Orçamento), que definirá o calendário de votação.

O presidente da CMO, senador Efraim Filho, afirmou que a votação da LDO está prevista para o início de setembro e a expectativa é de aprovar a LOA (Lei Orçamentária Anual) — versão final aprovada do PLOA — até dezembro.

A LOA precisa ser votada até o fim do ano legislativo, ou seja, até 22 de dezembro.

Se não for cumprido esse prazo, o Congresso entra em recesso parlamentar apenas no papel, até que a votação seja concluída pelos parlamentares.

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