O Teste Público de Segurança das Urnas Eletrônicas para as eleições de 2026 começou nesta segunda-feira (1°) no TSE (Tribunal Superior Eleitoral), marcando a edição que mais recebeu propostas da sociedade desde sua criação em 2009.
A presidente do TSE, ministra Cármen Lúcia, informou, durante a abertura do evento, que foram apresentadas um total de 149 ideias, das quais 38 foram aceitas. Ao longo da semana, mais de 30 pessoas executarão os planos submetidos ao TSE para verificar a credibilidade e a segurança dos sistemas eleitorais.
“Desta vez, nós tivemos o maior número de investigadores e propostas que vieram para o nosso conhecimento”, afirmou a ministra, ressaltando a importância do procedimento que será feito até sexta-feira (5).
Cármen Lúcia destacou o papel dos participantes para assegurar uma eleição segura. “Neste teste, teremos 31 pessoas atuando durante essa semana, que farão, portanto, a verificação, o teste dos sistemas e a apresentação de propostas, para que a gente tenha uma eleição no ano que vem, mais uma vez, segura, tranquila, transparente e, acima de tudo, para o sossego da eleitora e do eleitor brasileiro.”
Teste de Urnas
O Teste Público de Segurança dos Sistemas Eleitorais é realizado desde 2009. Tornou-se obrigatório em 2016 e é disciplinado pela Resolução TSE nº 23.444, de 30 de abril de 2015.
Neste ano, o TSE recebeu pedidos de 151 pessoas interessadas em participar do evento, o que representa o maior número de inscritos na história do país.